Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007

Preteritus Perfeitus - WipeOut 2097 Nepal



   Promessas são promessas. Em 1996 a Psygnosis agarrou no WipeOut e fê-lo perfeito. chamou-lhe 2097 na Europa. Os americanos não conhecem esta designação, eles lá chamam-lhe WipeOut XL. Ah, as pequenas diferenças...

   Lembra-me o Speedball 2. O primeiro titulo era excelente e brilhava pela sobriedade e solidez de contrução. A sua sequela era simplesmente mais, tal como WipeOut 2097. Mais de tudo: pistas, equipas, gráficos, luzinhas, som, jogabilidade... uma excecução perfeita que usava todos os truques de hardware apreendidos pela Psygnosis ao longo de um ano inteiro a desenvolver outros títulos para a PSX.

   Já no departamento do som, CoLD SToRaGe contribui apenas duas faixas na versão da PS2 (tendo no entanto o áudio todo a seu cargo nas versões Saturn e PC) e se o primeiro jogo tinha 3 faixas  de artistas "high profile" (Orbital, Chemical Brothers e Leftfield), a sequela é um roster de luxo.

   Future Sound of London, FlukePhotek , Underworld e The Prodigy perfazem com o retorno dos irmãos químicos  a lista de autores de faixas contribuidas para a inesquecível banda sonora do jogo.

   Tenho problemas em descrever em palavras exactamente o que sentia ao jogar este jogo, todos os dias, até ter ouro em todas as pistas, e tal como em F-Zero, depois andava a bater os meus próprios tempos. Talvez as palavras do Luxxx "uma conversa com Deus sob o efeito de LSD" seja de facto o mais perto possível de uma descrição correcta.

   Falando em F-Zero, uma das adições mais importantes neste capítulo foi a nossa barra de energia. Era agora de facto possivel eliminar os nossos adversários e claro, da mesmo moeda sermos nós a ficar pelo caminho. Foram adicionadas faixas regeneradoras de energia, tal como no F-Zero, ao lado da grelha de partida. Uma viagem por lá iria fazer-no sperder alguns segundos, até mesmo uma ou duas posições, por isso, por vezes valia a pena correr riscos.

   Riscos era o que eu corria, asseguro. A minha nave de eleição são as japonesas AG Systems, que tem o escudo mais fraco, não foram feitas para combater. Mesmo assim, dei volta ao jogo inteiro com elas, pois a sua agilidade é simplesmente perfeita.


   Já o Roshi, era 100% Russo, que é como quem diz, Qirex. Velocidades impossíveis de apanhar com as outras naves (excepto Piranha, mas isso é um caso à parte) sendo o único problema, claro, chegar a essas ditas velocidades, devido à lenta acelaração e falta de aerodinamica. Very russian...

   Chegamos a jogar um contra o outro em casa do Norritt (sim, eu tenho o link cable da PSX!), basicamente, eu ganahava se chegasse ao fim da corrida inteiro. Ele ganhava se metesse a 6ª e eu nunca mais o via. Claro, também existiam muitos factores aleatórios, como as fabulosas armas e os adversários. E claro, o facto de eu ter de ficar a jogar na TV liliputiana do Norritt...

   Foram bons tempos, evolui a tecnologia, ficam as mémorias. Haveria mesmo muito mais para falar sobre este jogo, mas por hoje, fico-me por aqui. Deixo-vos como sempre na neve, com um par de voltinhas em Sagamartha, Nepal. E claro, este Preteritus Perfeitus é mais uma vez um Adeptus Musicalis disfarçado, apreciem "Landmass" dos Future Sound of London ao mesmo tempo.


Shiryu      
  
Adeptus Musicalis: Future Sound of London - Landmass
Estadus Psicologicus:

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007

Preteritus Perfeitus - WipeOut 2097, a Intro...





   Boa noite e bons sonhos, geração WipeOut.


Shiryu      
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Sasha - Xpander

Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

Adeptus Musicalis: Temos Explosivos!



   Este post é dedicado ao Roshi que está na terra do Sol Nascente.

   Esta é a sua música favorita da banda sonora do WipeOut 2097 e ele é a única pessoa que jogava com os russos da Quirex (as naves mais rapidas, sem ser os chineses Piranha) e com a estonteante vista do cockpit.

   Future Sound of London (ou FSOL para os amigos) são um duo britânico que desde cedo marcaram o género electrónico com o seu estilo electrónico de música ambiente/drum'n'bass/ techno. O seu álbum "Dead Cities" é uma obra prima!

   Aqui fica um dos seus enigmáticos videoclips, mais especificamente, "We Have Explosive" de 1997:


   Abraços da malta aí para lados do Japão!
Fonte: Factory81

Shiryu      
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: FSOL - We Have Explosives

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