Como em qualquer sector de entretenimento/arte, as mulheres são usadas nos jogos como apelo visual normalmente para o público alvo (
ou seja, nós rapazolas). Felizmente (
mas não tão depressa como deveria ser), começa cada vez mais a haver personalidades fortes para além dos seus modelos de físico impossível, atrás destas duas há de facto uma personalidade forte.
Apreciei e muito esse facto, tanto com a
Trinity no
Devil May Cry como a
Lady no
Devil May Cry 3, pois muito além da típica "
femme fatale", ambas de facto contribuem para o enredo. Muito mais do que apelarem simplesmente pela sua figura física, apelam à coisa que é o mais díficil de conseguir e ainda está por explorar neste meio: sentimentos.
Não estou a falar dos calorzinhos que se sentem pelo pescoço a cima, quando a
Capcom usa planos de camêra para mostrar as curvas virtuas de cada uma a cada hipótese possível. Falo sim do facto de eu como jogador na pele do
Dante ficar incomodado ao ver a
Trinity a sacrificar-se por descobrir a sua verdadeira origem, ou a
Lady ao saber quem e o seu pai. É engraçado, como num dos jogos que é considerado dos mais machistas no mercado (
Dante, porrada, armas, espadas, más linhas de engate, etc...) eu fui encontrar duas personagens femininas fortes. Diga-se, o mesmo sucede no
Metal Gear Solid... mas esse fica, quiçá, para outro dia.
Com a nova geração, é tempo de
Lady e
Trinity receberem um
makeover digno da
360º e
PS3: