Sábado, 12 de Abril de 2008

ExGaD Hands On: No More Heroes (Wii)



   Bem-vindos a Santa Destroy. Ou melhor, bem-vindos à mente genial e peculiar de Suda 51.


Ai... onde vai essa mãozinha!?

 

   Killer 7 foi um jogo que poucos deram o devido valor na altura em que foi lançado. Tornou.-se rapidamente de um clássico de culto, não só pela sua direcção artistica única, mas pela abordagem de temas de tal forma polémicos que fazem o “hot coffe” parecer uma aula de catequese.


O homem, a lenda... o coveiro.

 

   No More Heroes trouxe consigo o mesmo estilo visual e musical, mas a jogabilidade não poderia ser mais destinta. Somos colocados na pele de Travis Touchdown  (os jogos da Grasshoper trazem sempre personagens com nomes muito engraçados), um otaku americano com um penteado inspirado no rei do Jackass: Jonnhy Knoxville.



"Olá! Chamo-me Travis e sou um idiota!
Quase tão grande como o Shiryu!"

 

   Após ter ganho num leilão online um sabre de luz (fãs de Star Wars: Simm este jogo é para voçês!) decide dar uso ao mesmo, envetualmente cruzando caminho com a “femme fatale” do jogo, Silvia Christel, uma loura em tamanho compacto, a qual até hoje continuo sem perceber se é ou não a personagem feminina mais irritante da história dos videojogos.


Loura e irritante!

Hei-de acabar com uma assim... (T_T)

 

   Após ter dado a volta facilmente a Travis (é parvo E burro ao mesmo tempo, grande Travis!), colocou-o num campeonato entre assassinos, onde Travis despachou “The Drifter”, rank #11, passando assim a ocupar assim essa posição e não tendo outra escolha senão continuar até chegar ao rank #1 ou passar a ser mais uma estatística.



Uma das mais memoráveis boss battles do jogo!

 

   É aqui que o jogo vos larga Travis ao vosso controlo. As suas aventuras (desventuras?) são uma experiência única, uma mistura de vários estilos de jogo, quase todos muito bem conseguidos e que por muitas vezes tocam no perfeito. O quarto do hotel de Travis é um monumento aos otaku. Posters de anime e uma extensa collecção de action figures proliferam, sendo que a parte mais “humana” de Travis se revela com a sua única companheira de quarto, a gata Jean com a qual podemos interagir de algums formas divertidas e que servem muito bem para relaxar entre missões. Aqui podem também fazer “save” da forma mais original de sempre: uma ida rápida à latrina que passa por casa-de-banho do seu quarto (os famosos e já miticos “saves de merde”).

 

Palavras... para quê?

 

   Porta fora espera-vos Santa Destroy. Uma cidade habitada por peões sem alma que pouco mais servem do que para serem atropelados. É também aqui que vão travar conhecimento com a vossa mota, que parece saida de Akira (fãs de anime: Sim, este jogo é para vocês!). A bina tem alguns truques engraçados a seu dispor, os quais deixo à vossa descoberta, sendo que rapidamente se torna essencial para explorar esta psicótica cidade americana.



A vossa melhor amiga de passeio. 


   Em explorar está parte do gozo de No More Heroes. Por algum motivo que me escapa, os habitantes deitam para o lixo dinheiro e t-shirts fabulosas pelos caixotes da cidade. Passei grande parte do tempo de jogo a arranjar os diversos tipos de t-shirts que com outras peças de roupa compradas na loja Area 51 permitem um bom nível de costomização a Travis.


Passei mais tempo à frente deste espelho do que alguma vez fiz na vida real!

Sad but true...

 

   Existem ainda outros tipo de colecionáveis que vos iram permitir aprender novas técnicas de combate, assim como outras lojas de interesse, como a da bela Drª Naomi com os seus sabres de luz e acessórios, o ginásio onde um gajo esta sempre a mandar-nos despir (não perguntem...) que nos permite treinar um puco como G.T.A. San Andreas, mas de forma mais divertida devido ao uso do Wiimote, um Centro de Emprego que nos permite ter tarefas divertidas como apanhar gatos perdidos, limpar grafitti de paredes ou apanhar lixo do chão de forma a ganhar uns dólares e tickets de entrada para serem usados no “outro Centro de Emprego” onde nos dão missões de assassinatos. O dinheiro é usado principalmente para poderem se increver na proxima luta para subir de rank. Como videojogo, este esquema funciona!



Um dos trabalhinhos divertidos: pontapeador de àrvores.

Erm, perdão, isso seria imoral... 


   Tantos parágrafos e ainda não vos falei do sistema de luta. Como podem imaginar, o sabre de luz corta muito bem pessoas. Claro, na nossa versão mariconça europeia, os enimigos transformam-se em espetaculares chuveiros de cinza e o moedas. Sinto estar a perder grande parte da experiência sem as fontes de sangue e desmembramentos da versão americana... mas nada a fazer. Travis é controlado com o stick analógico, enquanto golpes de sabre ficam a cargo do botão A e luta corpo a corpo no botão B. Existe uma variedade bastante ampla de combinações possíveis, tornando as lutas (nomeadamente contra os bosses) num verdadeiro bailado de sinestesia audiovisual. Os golpes fatais são desferidos através de gestos de ambos Nunchuk/Wiimote e funcionam muito bem. Aliás, toda a implementação de movimentos dos comandos únicos da Wii está muito bem conseguida, um bom trabalho da Grasshopper.


Drª Naomi, a vossa dealer de lighsabers. "Moe"!

 

   A parte que estou mortinho por vos contar: Wrestling! Suda 51 é um fã incondicional de wrestling, nomeadamente “lucha libre”, a sua vertente mexicana (sim, fãs de wrestling: Este jogo é para vocês!) e isso nota-se em todo o jogo. Travis é um ex-lutador de “lucha”. Coleciona máscaras de luchadores e sabe logo à partida alguns golpes. Por vezes encontra máscaras com recados do seu velho mentor. Ao fazer tal descoberta, aprende um novo golpe. Outra forma de aprender novos truques é ir ao video clube local, comprar VHSs de wrestling, ir ao nosso quarto e vê-las no vídeo. O seu uso é muito divertido e muito bem implementado. Quando forem a desferir um golpe fatal, em vez de usarem o sabre, podem fazer uma pega ao vosso adversário. O golpe que lhe desferem depende do vosso posicionamento em relação ao dito e para o executar, é necessário fazer os gestos que vão surgindo no ecrã para concluir de forma correcta o golpe. Os senhores que fazem jogos de wrestling deviam tomar nota disto!

 


Somos demasiado mariconços para vermos destas coisas.

Os japoneses também são.

Isto só é seguro na América, porque só lá é que as pessoas sangram assim.

 

   No More Heroes é mais que um jogo, é um estado de espirito, uma peça de arte contemporânea em formato videojogável. Os seus aspectos mais fracos como alguns glitches irritantes quando andamos de mota ou o facto de precisarmos de fazer “grind” até termos dólares suficientes para conseguirmos pagar a entrada da próxima ranked match são facilmente perdoado pela experiência no seu todo. Um exclusivo Wii que de facto só funcionaria na consola da Nintendo, mesmo que o seu público nativo o tenha criminalmente deixado ficar nas prateleiras. Apelo a que vocês que me lêem não o façam. É o produto de uma mente única e brilhante que se escode sobe o pseudónimo 51 e, se No More Heroes criar público, Suda já demonstrou interesse em criar uma sequela. Quem sabe, desta vez nos chegará sem censura... mas para já, Travis Touchdown foi sem dúvida alguma o maior “Herothird party a passar na minha Wii (sim, é mesmo tão bom como Zack & Wiki!).



Não interessa o que digam que wrestling é tudo a fingir, isto tem de doer!

   Admito, não é para todos, é para aqueles que tiverem coragem e uma mente aberta a novas experiências. Mas para ser sincero, no meio de tanto lixo que temos hoje nas pratelerias, até nem é assim tão incrível um jogo que tem uma loura, motas, gatos, sabres de luz, wrestling e t-shirts que dizem “Viva Mexico!” ser do meu agrado, né? No entanto, um conselho: Não deixem qualquer elemento do sexo feminino vos apanhe a recarregar o sabre de luz. Confiem em mim, vão ouvir bocas até ao fim dos vossos dias...



\(^o^)/
 

+ Estilo artístico único.

+ Banda sonora fenomenal.

+ Uma experiência digna da Wii.

+ Imensas referências culturais deliciosas

+ Viva Mexico!

- Parte do jogo de viajar na mota pouco polida.

- Não é para petizes.

- Onde tá o sangue!? E os gajos às fatias!?


 

Gráficos:
Som:
Jogabilidade:
Uso do Wiimote:
Enredo:

Nota Final:

Distribuição Nacional: !?
Classificação Etária: +16
PVP: €?

Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.... meow!


[= ExGaD Seal of Awesome =]


So say the Lost Vikings!

Shiryu       
Estadus Psicologicus:

Segunda-feira, 17 de Março de 2008

ExGaD Arrivals 17-03-2008



   Chegaram hoje novos jogos ao lendário e mítico escritório da redação ExGAD:

         

         

   Se estão comprados, é porque são bons. Mas MESMO bons, não é aqueles jogos que se compra pa encher chouriços enquanto não sai um novo bom, são todos brilhantes cada um à sua maneira e, admito, perdi o Bully quando saiu na PS2 por isso vingo-me agora. Sim, o No More Heroes tem cinzas, mas é demasiado divertido para notar diferença enquanto se joga. O Fire Emblem é arte. O Soulstorm vem completar a minha collecção Dawn of War e vai-me manter ocupado até sair o Dawn of War 2.

   Enfelizmente, como estou em greve à espera que os meus estimados colegas façam pela vida, não prometo apresentar críticas depressa. Aliás, ainda tenho o Call of Duty 4 PC por fazer... esta vida de bloguista tá mesmo a dar cabo de mim... mas também não me deixam apagar o blog! Olha que caraças, hem?
 
Fonte: Shiryu & o seu bom gosto! A sério!

Shiryu      
Adeptus Musicalis: Liquid Vision - Do Not Attempt To Leave The Dance Floor
Estadus Psicologicus:

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Wii: No More Heroes: Cinzas vs Sangue



   Vejam a diferença:


   /suspiro...

Fonte: Kotaku

Shiryu      
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - Battlestar Sonatica

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007

Wii: No More Heroes Preview!



   Sou um grande adepto da disciplina. Quando entro em "media blockout" de um jogo que verdadeiramente quero, raramente ou nunca vejo um filme, imagem ou leio notícias sobre dito jogo. Prefiro jogar com a mente vazia em relação a tudo.

   Na minha lista de momento encontra-se "No More Heroes" de Suda 51. Depois do assombroso espetáculo psicadélico que foi "Killer 7", uma versão "Shenmue" no memso universo parece-me simplesmente irresistível. Fui assim espreitar a preview da GameTrailers que deixo aqui em baixo, com o aviso que é apenas para os que não conhecem o jogo e tem curiosidade em perceber o porquê de tanto zum-zum à volta dele.



   Vou ter saudades daquelas fontes de sangue...

Shiryu      
Adeptus Musicalis: Orbital - Know Where to Run
Estadus Psicologicus:

Adeptus

Adeptus Pesquisaris

 

Julho 2010

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29
30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Recentis Postus

ExGaD Hands On: No More H...

ExGaD Arrivals 17-03-2008

Wii: No More Heroes: Cinz...

Wii: No More Heroes Previ...

Adeptus Arquivus

Julho 2010

Junho 2010

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

tags

todas as tags

Adeptus Linkus

SAPO Blogs

subscrever feeds