Chega já dia 23 o pacote Metal Gear Solid para o Little Big Planet. Entre fatos de personagens e um nível completo temático, podem esperar ter de abrir os cordões à bolsa para terem este mimo completo da Sony.
Realmente, a PS3 não é para mim e este sistema de pagar por conteudos extras também não faz parte da minha realidade "neoretrogamer"... "mudam-se os tempos", não é assim? Espero que todos os possuidores da PS3 tenham um excelente Natal com esta prenda. Deixo-vos o trailer:
Perdoem-me, jogadores de Portugal, pois eu estava cego, mas agora vejo.
Ando a perder o meu tempo livre a escrever e a jogar sobre a Wii quando, obviamente, trata-se de uma consola muito inferior à Playstation 3. Sim, eu andei mais de um ano cego, mas agora despertei a minha consciência para a verdade suprema: PS3 RULA! Nem vamos falar do caixote da Micro$oft, pois essa coisa pifa sozinha sem precisar-mos de dizer nada.
Agora que vi a luz, fui abordado por um grupo simpático de pessoas que descobrio aqui o bloguito e me fez uma proposta catita. Se eu mudasse a temática do blog de videojogos retro-generalistas para passar a andar aqui dia e noite a falar sobre a Sony e o seu imesurável contributo para a indústria videojogável, ficava com uma PSP e uma PS3 debug sem serem feitas mais quaisquer perguntas! O que fariam no meu lugar!?
Exactamente! Vá, não me chamem vendido. Sou apenas humano e farto-me de trabalhar para os outros, é altura de ter o sistema a funcionar para mim.
Portanto, R.I.P.ExGaD, digam olá ao:
ExSaD: Extraordinarius Sony Adeptus!
Estou em negociações com o Sapo blogs para migrar todo o conteúdo para o novo url (http://exsad.blogs.sapo.pt/ claro).
Seguem-se então a nova ordem de trabalhos: - Pessoas que não postarem algo todos os dias sobre a Sony serão postas na rua. - Os posts serão previamente inspecionados para depois serem aprovados por mim e pelos novos patrons do blog. - Comentários relacionados com outras marcas serão apagados. - Não existe "retrogaming" antes de 3 de Dezembro de 1994 (lançamento Japonês PSX). - A PSP é a consola mais vendida de sempre no mundo, ponto final. - If its a Sony, we like it!
Acho que é tudo. Agora se me desculpam, já fiz os updates necessários de firmware na PS3 e vou ver os Transformers em bluray, esse espetacular novo formato que torna o DVD obsoleto. Oh, e não se preocupem se eu não postar muito a partir de agora, é porque estou a jogar God of War na PSP em vez de estar a escrever alguma coisa importante sobre a Sony... mas alguém há-de escrever por mim, por isso... até sempre!
PS: Um sentido pedido de desculpas ao Megalodon, afinal ele sempre teve razão... Wii é uma consola da geração passada e está na altura de abraçar a PS3 pelo que ela é: a melhor consola alguma vez feita na história da humanidade! Felicidade! Viva a Sony!
Ainda hoje tenho arrepios do resultado final deste filme. Andava bem inspirado nestes tempos, andava... e a jogar Excite Truck como se não houvesse dia de amanhã.
O Jogo: Ace Combat 2 O Ano: 1997 O Piloto: Shiryu O Avião: X-29 A Missão: 5 - Greased Lightning
A saber:
Voar acima do desfiladeiro: Morte imediata por míssil pela traseira acima.
Voar contra o desfiladerio: Morte imediata devido à lei da física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço físico ao mesmo tempo.
Voar contra o chão: É simplesmente estúpido e os aviões não nascem nas árvores.
Estando devidamente "briefados" (acabei de inventar um estrangeirismo, catita) sobre o que vão ver no próximo filme, deixo apenas o aviso que não é um filme seguro para cardiacos. As crianças em casa NÃO DEVEM tentar imitar o que vão ver no filme, pois foi feito por um gajo que tem reflexos q.b. para acabar o F-Zero GX. Contenham a respiração e carreguem no play:
Nas palavras de Jack Burton: "It's all in the wrist". 1:24.76... estou a perder qualidades. Alguém aí desse lado se atreve a fazer melhor?
Shiryu
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - Wander My Friends
Promessas são promessas. Em 1996 a Psygnosis agarrou no WipeOut e fê-lo perfeito. chamou-lhe 2097 na Europa. Os americanos não conhecem esta designação, eles lá chamam-lhe WipeOut XL. Ah, as pequenas diferenças...
Lembra-me o Speedball 2. O primeiro titulo era excelente e brilhava pela sobriedade e solidez de contrução. A sua sequela era simplesmente mais, tal como WipeOut2097. Mais de tudo: pistas, equipas, gráficos, luzinhas, som, jogabilidade... uma excecução perfeita que usava todos os truques de hardware apreendidos pela Psygnosis ao longo de um ano inteiro a desenvolver outros títulos para a PSX.
Já no departamento do som, CoLD SToRaGe contribui apenas duas faixas na versão da PS2 (tendo no entanto o áudio todo a seu cargo nas versões Saturn e PC) e se o primeiro jogo tinha 3 faixas de artistas "high profile" (Orbital, Chemical Brothers e Leftfield), a sequela é um roster de luxo.
Future Sound of London, Fluke, Photek , Underworld e The Prodigy perfazem com o retorno dos irmãos químicos a lista de autores de faixas contribuidas para a inesquecível banda sonora do jogo.
Tenho problemas em descrever em palavras exactamente o que sentia ao jogar este jogo, todos os dias, até ter ouro em todas as pistas, e tal como em F-Zero, depois andava a bater os meus próprios tempos. Talvez as palavras do Luxxx "uma conversa com Deus sob o efeito de LSD" seja de facto o mais perto possível de uma descrição correcta.
Falando em F-Zero, uma das adições mais importantes neste capítulo foi a nossa barra de energia. Era agora de facto possivel eliminar os nossos adversários e claro, da mesmo moeda sermos nós a ficar pelo caminho. Foram adicionadas faixas regeneradoras de energia, tal como no F-Zero, ao lado da grelha de partida. Uma viagem por lá iria fazer-no sperder alguns segundos, até mesmo uma ou duas posições, por isso, por vezes valia a pena correr riscos. Riscos era o que eu corria, asseguro. A minha nave de eleição são as japonesas AG Systems, que tem o escudo mais fraco, não foram feitas para combater. Mesmo assim, dei volta ao jogo inteiro com elas, pois a sua agilidade é simplesmente perfeita.
Já o Roshi, era 100% Russo, que é como quem diz, Qirex. Velocidades impossíveis de apanhar com as outras naves (excepto Piranha, mas isso é um caso à parte) sendo o único problema, claro, chegar a essas ditas velocidades, devido à lenta acelaração e falta de aerodinamica. Very russian...
Chegamos a jogar um contra o outro em casa do Norritt (sim, eu tenho o link cable da PSX!), basicamente, eu ganahava se chegasse ao fim da corrida inteiro. Ele ganhava se metesse a 6ª e eu nunca mais o via. Claro, também existiam muitos factores aleatórios, como as fabulosas armas e os adversários. E claro, o facto de eu ter de ficar a jogar na TV liliputiana do Norritt...
Foram bons tempos, evolui a tecnologia, ficam as mémorias. Haveria mesmo muito mais para falar sobre este jogo, mas por hoje, fico-me por aqui. Deixo-vos como sempre na neve, com um par de voltinhas em Sagamartha, Nepal. E claro, este Preteritus Perfeitus é mais uma vez um Adeptus Musicalis disfarçado, apreciem "Landmass" dos Future Sound of London ao mesmo tempo.
Shiryu
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Future Sound of London - Landmass
Calma! Apelo à calma, senão mando a segurança evacuar o blog!
Cumpro hoje o que prometi, ou seja, enfiar o WipeOut no blog. Por isso e sendo segunda-feira, como deve estar tudo de trombas por mais um dia de trabalho / estudo, decidi alegrar um pouco a noite a certas e determinadas pessoas (assim de cabeça lembro Norritt, Roshi, Hernandez, Luxxx, Dredmingos, PacmanReis, Raziel, Factory81... devo estar a esquecer-me de alguém... bom, o Namorado é mais rodas... ai, esta minha cabeça).
Não se safam é da lição de história, claro. Pelo menos, é engraçada. A ideia para o jogo surgiu numa noitada em plena discoteca onde o pessoal da Psygnosis já estava mais feliz que o normal (leia-se: bebedolas) e começaram a falar de como seria espetacular fazerem um F-Zero em verdadeiro 3D, com música do mesmo estilo que se ouvia no momento na discoteca. Para apimentar a coisa, armas ao estilo de Super Mario Kart q.b.
Foi assim (acreditem ou não, eu acredito, foi contado em 1ª pessoa na Retrogamer de há uns meses atrás) que após curada a ressaca, se começaram a fundar os primeiros passo para a obra de arte que é o WipeOut da Playstation. E claro, passaporte para a Psygnosis ter sido comprada pela Sony, após verem o que eles estavam a fazer no seu hardware.
Dois factores extra que contribuiram imenso para o êxito do jogo foram The Designers Republic e CoLD SToRaGe. A arte do grupo Designers Republic é uma constante no WipeOut, é incrivel como por exemplo, o seus icons minimalistas facilmente nos dão logo a entender o que faz cada powerpup. Já o Tim Wright é uma referência do Amiga (Lemmings, Shadow of the Beast2 e 3), por isso reencontrál-o estes anos mais tarde sob o novo pseudónimo de CoLD SToRaGe, a fazer música electrónica foi um grande bónus. Fez há uns meses 40 anos, 20 deles dedicados à carreira musical. Foi graças a ele que para além da inspiração, aprendi muita coisa através de inúmeros programas (Music na PSX, eJays no PC) que trouxeram criação de música a pessoas sem qualquer treino na dita.
Parabéns se leram tudo até este parágrafo sem irem ver o logo o filme. Aprecio a vossa atenção.
Mantendo a tradição do "gelo e neve", aqui fico eu a dar três voltinhas a SilverStream, ao som emblemático de CoLD SToRaGe - Cold Confort, uma música usada e abusada no Templo dos Jogos.
Não liguem à minha prestação completamente digna de uma besta ao volante, estava numa de ver as vistas e bater nas curvas todas...
Portanto, se é permitido ao Johnny Rotten proclamar em alto e bom som (sabe-se lá se no total controlo das suas faculdades) "I am England!", eu findo berrando em alto e bom som, no total domínio das minhas capacidades mentais (psicóticas), em nome de todos os nomes referidos no ínicio deste post e todos os outros que andam por aí perdidos neste meu belo país à beira mar:
"WE ARE THE WIPEOUT GENERATION!"
E ninguém nos pode parar, pois o futuro é rápido, cheio de luzinhas e a única certeza é a quantidade de "beats per minute" da banda sonora das nossas vidas. Se ontem vos dei rock, hoje dou-vos electronica. I love my DR.
Caso não tenham percebido o meu título em "Wapanese", hoje trago-vos o meu jogo de luta favorito a 3D: "Tobal Nº1".
Enchi-me de coragem e lá me enfiei na minha arrecadação, local onde se entra jovem e inexperiente e que quando se sai de lá, já se vem um homem feito de barba rija com pelo menos mais 20 níveis em cima, tais são os perigos que espreitam a cada esquina.
A minha recompensa por tal aventura? A minha PSX e todos os cabos necessários para a ligar, claro está. Felizmente, continua funcional e impecável, nem pó tinha.
Mas falemos do "Tobal Nº1". No Japão vendeu muito bem, pois sofreu do síndrome "O jogo que vem com a demo do Final Fantasy VI". Mas seria apenas isso, ou tal como Z.O.E. que é uma obra prima e é apenas lembrado como "o jogo que trazia a demo do MGS2"?
Isso é conforme a opinão de cada um. A minha, é simples: Perfeito! Quando a PSX dava os seus primeiros passos e os pogramadores iam tentado a sua sorte em migrar jogos 2D para o 3D apenas possível na PSX, foi formada a Dream Factory.
Na direcção do jogo, o veterano Seiichi Ichii (Virtua Fighter, Tekken) e no artworkAkira Toriyama (Dragonball, Chronno Trigger). O resultado? Um jogo de luta verdadeiramente tridimensional, onde nos podemos deslocar em qualquer direcção na arena, com gráficos sem uma única textura a permitir 60 frames por segundo constantes.
Mas o que faz ou quebra um jogo de luta é o seu controle. Tobal deixa de lado as convenções da altura e tem apenas 3 botões para ataques: alto, médio e baixo. Adicionado a esses, o botão R1 para bloquear e o R2 para saltar. A combinação destes 5 botões permite executar combinações imensamente fluidas e de facil percepção por parte do jogador, não sendo necessário decorar centas de golpes para cada personagem. Mais do que isso, permitia ao jogador inventar um pouco o seu estilo de luta, intercalando o tipo de ataque e mesmo mudando as combinações a meio da sua execução, tornado as lutas por vezes num quase bailado coreografado à procura do erro do adversário. O sistema de pegas é simplesmente perfeito. O modo "Quest" era um desafio enorme, tendo eu acabado os seus 100 níveis apenas uma vez (e ter sido recompensado por tal feito... um dia conto-vos!).
E é isso mesmo que vos deixo aqui em vídeo. O meu personagem favorito, Choji, é um mineiro que entra no torneio em busca de fama e glória. Gren, favorito do Norritt, é um aristocrata que entra no torneio em busca de diversão da sua vida chatérrima. Mas no ringue, são apenas adversários, artistas marciais com uma rivalidade qual Ryu/Ken ou Goku/Vegeta.
É um pouco triste. O "Tobal 2" nunca saiu fora do Japão e é considerado como o melhor jogo do estilo alguma vez feito (e eu confirmo). Embora outros títulos tenham usado este sistema de luta ("Ehrgeiz" e "The Bouncer" já na PS2) nunca mais ninguém se lembrou que um "Tobal Nº3" seria muito bem vindo, especialmente uma versão 360/PS3/Wii/DS/PSP.
Aliás, minto, saiu um Tobal novo no Japão há um mês e pouco... para telemóveis! Sinto-me triste, pois olho para a corrente geração e não vejo nenhum jogo de luta 3D a chegar à fluidez e jogabilidade do Tobal. Quem diria... em 1996 fizeram uma obra de arte e ninguém deu por isso enquanto ela foi sendo esquecida ao longo dos tempos...
Espero que tenham jogado a este jogo. A banda sonora ainda hoje me acompanha... e quanto a ela... quem sabe, falarei num futuro post.
Bem vindos à estreia da minha coluna pessoal, onde escrevo do que me der na cabeça, sobre assuntos que mais ninguém pensa sem ser eu, porque realmente, tenho tempo e preocupações a mais.
Numa semana que as notícias mais importantes que não reportarmos aqui no blog estão frescas na mente de todos (maminhas, wiimotes... se não sabem do que estou a falar, Google nisso) não me posso deixar de lembrar que o corpo feminino é uma obra de arte. Eu sei disso, vocês sabem disso e acreditem, elas sabem muito bem disso...
Permitam-me então apresentar dois "case studies" de personagens femininas num videojogo, Lady e Trinity do Devil May Cry:
Como em qualquer sector de entretenimento/arte, as mulheres são usadas nos jogos como apelo visual normalmente para o público alvo (ou seja, nós rapazolas). Felizmente (mas não tão depressa como deveria ser), começa cada vez mais a haver personalidades fortes para além dos seus modelos de físico impossível, atrás destas duas há de facto uma personalidade forte.
Apreciei e muito esse facto, tanto com a Trinity no Devil May Cry como a Lady no Devil May Cry 3, pois muito além da típica "femme fatale", ambas de facto contribuem para o enredo. Muito mais do que apelarem simplesmente pela sua figura física, apelam à coisa que é o mais díficil de conseguir e ainda está por explorar neste meio: sentimentos.
Não estou a falar dos calorzinhos que se sentem pelo pescoço a cima, quando a Capcom usa planos de camêra para mostrar as curvas virtuas de cada uma a cada hipótese possível. Falo sim do facto de eu como jogador na pele do Dante ficar incomodado ao ver a Trinity a sacrificar-se por descobrir a sua verdadeira origem, ou a Lady ao saber quem e o seu pai. É engraçado, como num dos jogos que é considerado dos mais machistas no mercado (Dante, porrada, armas, espadas, más linhas de engate, etc...) eu fui encontrar duas personagens femininas fortes. Diga-se, o mesmo sucede no Metal Gear Solid... mas esse fica, quiçá, para outro dia.
Com a nova geração, é tempo de Lady e Trinity receberem um makeover digno da 360º e PS3:
Não faço ideia se ainda está alguém a ler esta parte do post. Poderia dar largos à minha liberdade de expressão e começar a dizer barbaridades, mas prefiro continuar na minha linha de pensamento. Sim, isto é pura pornografia visual, algo que tem vindo a acontecer com todos os jogos da corrente geração do lineup das máquinas da Sony e da Microsoft. Mas ao contrário de quase todos, eu não sou indiferente ao Devil May Cry 4: Dante Must Die.
De facto, considero o original uma obra de arte, em todos os níveis (gráficos, som, jogabilidade... enfim, comprei a PS2 por causa dele e está tudo dito) e penso que não vou ficar desiludido com este quarto capítulo que está a meros dois meses e meio de distância. No entanto... questiono-me que uso é que vão dar às meninas, que tiveram um belo papel de destaque na série de anime.
Enfim, é mesmo uma indústria de homens feita para homens... mas por algum lado esse preconceito feioso há-de quebrar de vez. O Devil May Cry definitivamente não é o jogo que fará isso... mas nunca se deve julgar o livro pela sua capa, pois foi lá dentro eu descobri duas personagens femininas que me fizeram, de facto, querer saber delas, algo que não acontecia desde que vi o Sephirot enfiar uma lâmina de um lado ao outro da Aeris.
Ela refere-se aos seus olhos, claro. Contem com a demo do jogo bem cedo em 2008, para começar logo bem o ano.
Admito, eu gosto de light gun shooters. Deixei muita moedinha no Virtua Cop1 & 2 nas arcades, comprei o Time Crisis para a PSX e estou feliz da vida com a revitalização do género graças à Wii.
Estava eu muito feliz a preparar-me para ir para o vale des lençois e sou assaltado por isto:
Irra! Nem sei o que dizer... nem sei por onde começar. Uma coisa é certa, comprar o Time Crisis 4 passou a estar fora de questão...