Promessas são promessas. Em
1996 a
Psygnosis agarrou no
WipeOut e fê-lo perfeito. chamou-lhe
2097 na
Europa. Os americanos não conhecem esta designação, eles lá chamam-lhe
WipeOut XL. Ah,
as pequenas diferenças...
Lembra-me o
Speedball 2. O primeiro titulo era excelente e brilhava pela sobriedade e solidez de contrução. A sua sequela era simplesmente mais, tal como
WipeOut 2097. Mais de tudo: pistas, equipas, gráficos, luzinhas, som, jogabilidade... uma excecução perfeita que usava todos os truques de
hardware apreendidos pela
Psygnosis ao longo de um ano inteiro a desenvolver outros títulos para a
PSX.
Já no departamento do som,
CoLD SToRaGe contribui apenas duas faixas na versão da
PS2 (
tendo no entanto o áudio todo a seu cargo nas versões Saturn e PC) e se o primeiro jogo tinha
3 faixas de artistas "
high profile" (
Orbital, Chemical Brothers e Leftfield), a sequela é um
roster de luxo.
Future Sound of London,
Fluke,
Photek ,
Underworld e
The Prodigy perfazem com o retorno dos irmãos químicos a lista de autores de faixas contribuidas para a inesquecível banda sonora do jogo.
Tenho problemas em descrever em palavras exactamente o que sentia ao jogar este jogo, todos os dias, até ter ouro em todas as pistas, e tal como em
F-Zero, depois andava a bater os meus próprios tempos. Talvez as palavras do Luxxx "
uma conversa com Deus sob o efeito de LSD" seja de facto o mais perto possível de uma descrição correcta.
Falando em
F-Zero, uma das adições mais importantes neste capítulo foi a nossa barra de energia. Era agora de facto possivel eliminar os nossos adversários e claro, da mesmo moeda sermos nós a ficar pelo caminho. Foram adicionadas faixas regeneradoras de energia, tal como no
F-Zero, ao lado da grelha de partida. Uma viagem por lá iria fazer-no sperder alguns segundos, até mesmo uma ou duas posições, por isso, por vezes valia a pena correr riscos.
Riscos era o que eu corria, asseguro. A minha nave de eleição são as japonesas
AG Systems, que tem o escudo mais fraco, não foram feitas para combater. Mesmo assim, dei volta ao jogo inteiro com elas, pois a sua agilidade é simplesmente perfeita.
Já o
Roshi, era 100% Russo, que é como quem diz,
Qirex. Velocidades impossíveis de apanhar com as outras naves (
excepto Piranha, mas isso é um caso à parte) sendo o único problema, claro, chegar a essas ditas velocidades, devido à lenta acelaração e falta de aerodinamica.
Very russian...
Chegamos a jogar um contra o outro em casa do
Norritt (
sim, eu tenho o link cable da PSX!), basicamente, eu ganahava se chegasse ao fim da corrida inteiro. Ele ganhava se metesse a 6ª e eu nunca mais o via. Claro, também existiam muitos factores aleatórios, como as fabulosas armas e os adversários. E claro, o facto de eu ter de ficar a jogar na
TV liliputiana do
Norritt...
Foram bons tempos, evolui a tecnologia, ficam as mémorias. Haveria mesmo muito mais para falar sobre este jogo, mas por hoje, fico-me por aqui. Deixo-vos como sempre na neve, com um par de voltinhas em
Sagamartha,
Nepal. E claro, este
Preteritus Perfeitus é mais uma vez um
Adeptus Musicalis disfarçado, apreciem
"Landmass" dos
Future Sound of London ao mesmo tempo.