Jimmy Fallon concluiu a semana dedicada aos videojogos com a apresentação de Donkey Kong Returns, após ter apresentado o Kinetic, Call of Duty Black Ops, o novo Need for Speed Hot Pursuit e Killzone 3.
Acompanhado pela figura lendária que é Reginaldo Fissêmê, Jimmy demonstrou alguns minutos deste título a ser desenvolvido pela texana Retro Studios, agora reformada da saga Metroid. Tenho de admitir, está ainda melhor do que o trailer na E3 deixou parecer. Deveras delicioso para qualquer fã de Donkey Kong Country da venerável Super Nintendo. No fim, ainda houve tempo para uma surpresa. Aqui fica o vídeo:
Não sei o que adorei mais, a reacção do Jimmy ao Puto Icarus ou o Fissêmê logo ali a enfiar veneno referindo que ao contrário da demonstração do dia anterior do Killzone 3, a Nintendo oferece 3D sem óculos bimbos e sem televisões careiras... ExGaD approved!
Mais uma viagem à mente perturbada do Shiryu. Alguém lhe acabe com a miséria e arranjem-lhe o número de telémovel da Jade Raymond para ver se o rapaz se orienta de vez e nos poupe aos Super Shiryu Land, pois já ninguém o atura.
Problemas! Eu tenho problemas. Lá está, são pequenos problemas para o mundo em geral mas eu não sou o mundo em geral, logo os meu pequenos problemas tornam-se grandes em pequenos espaços de tempo.
Tudo começou com o documentário "KING OF KONG" (já em DVD algures pelo mundo) no qual me senti compelido a jogar Donkey Kong, o original, a primeira criação de Miyamoto.
Este senhor málvado é o Billy Mitchell. Como é óbvio, ele é o mau da fita (basta ver a pinta e o cabelinho, lição que se aprende a ver anime). Ele é o campeão actual do Donkey Kong, com uns fabulásticos 1.050.200 pontos, devidamente verificados por um árbitro do Twin Galaxies.
Foi toda a desculpa que precisei para ir buscar o MAME e começar a jogar Donkey Kong em doses diárias. Só joguei algumas vezes ao original Arcade quando era chavalo e nunca (NUNCA!!!) tinha passado o nível 4 (primeiro nível dos elevadores).
Felizmente (Infelizmente?) comecei a trabalhar, e isso deveria ter sido o suficiente para ganhar juízo... claro, isso é algo que nunca abundou por estes lados, por isso, e como não fumo ou bebo café, eu não faço ditas pausas que "the people" costuma fazer. Em vez disso, ligo o MAME e lá estou eu armado em Jumpman quando me apanho sem nada para fazer.
Já chego ao nível 6 sem grande problemas. No entanto, perco muitas vezes devido ao teclado do meu portátil, que definitivamente não é o mais indicado para estas jogatanas e sejamos honestos, não iria durar mais do que uns dias comigo a jogar Robotron.
Aqui estava o meu problema. A resolução?
15 €uros, USB, 4 botões de disparo. Caído do céu, compacto e barato. Não só excelente para o MAME, mas quase obrigatório para jogar Amiga. Jogar Pacman agora tem outra graça. Enfim, uma preciosidade e mais um pequeno grande problema resolvido. Tem cuidado Billy Mitchel, qualquer dia é dia...
Agora só tenho de arranjar solução para o novo pequeno problema: "Como levar isto para o local de trabalho e justificar o seu uso durante horas de expediente?"
PS: Alguém tem o número de telefone da Jade Raymond? Não? E da Flilipa Brazona? Caraças, nunca mais me oriento...
Em busca de refúgio do Grande Nevão, o gorila e o chimpanzé entram numa caverna. Mas que bela caverna! Se era bonita em 1994, agora é ainda mais, visto o 3D moderno já ter feito esquecer em muitos as coisas fantásticas que se faziam numa Super Nintendo, tornando cada vez mais estas "velharias" em tesouros estimados.
Chiera-me que vou passar o Natal a jogar Super Nintendo...
Shiryu
Adeptus Musicalis: Richard Gibs - Apollo is gone / Starbuck Return
Em 1994, barreiras foram quebradas e as pessoas ficaram aparvatadas quando a Rare, no fim da apresentação da E3 do seu novíssimo "Donkey Kong Country" estaria nesse Natal disponível não para o "Project Reality" mas para... a Super Nintendo.
Utilizando a técnica que ficou denominada por ACM (Advanced Computer Modeling), 1/2 dos irmãos Stamper conseguiu com a sua extraordinariamente talentosa equipa criar cenários e sprites a 2D, tirando fotos imagem a imagem de modelos 3D renderizados em máquinas da SGI. O resultado de tal arriscado projecto foi... enfim, foi uma obra de arte, um jogo que apresentava visuais e sons uma geração à frente e algo que a sua rival directa Sega Megadrive simplesmente não tinha capacidade de resposta.
É um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, sendo esta versão da personagem do Donkey Kong a minha favorita, aquela palmada no chão é simplesmente hilariante! Fico feliz por ser ainda hoje usada no "Smash Bros".
Mantendo a minha promessa de vos trazer neve às toneladas, neste nível, Snow Barrel Blast, DK e Diddy recém chegados às montanhas preparam-se para enfrentar um nevão, algo que nos é transmitido pela excelente música composta por um trio de compositores da Rare (Beanland, Wise e Fischer) e um enorme encadeamento de efeitos gráficos nunca antes vistos na SNES, como vão ver no vídeo:
Foi o meu segundo jogo comprado na Wii VC, seguindo do F-Zero. A banda sonora ainda hoje é considerada uma referência, e caso sejam fãs da dita, nada como clickarem na imagem em baixo, para fazerem o download da versão remix por parte do talentoso pessoal do OCR.
Shiryu
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - All Along The Watchtower