Que me desculpem os mais novitos, mas como comprei recentemente (e note-se finalmente) a edição especial do Rollerball em DVD, não resisti e trago-vos hoje um jogo dos mais obscuros possível, que claro, em 1991 fazia as minhas delícias, apesar da concorrência forte por parte do Speedball.
Jonathan E. era o nome do jogador (interpretado por Caan) com fenomenais dotes no único desporto existente num futurista 2018, Rollerball. E isto é tudo o que vão sacar de mim sobre o filme (não quero spoilar ninguém), obra prima de 1975 que peca apenas um pouco pelas cenas um pouco paradas entre os jogos, mas que de resto... é pura arte.
Mas passemos ao jogo que é a mais directa homenagem ao filme: Killerball (1991, Microïds). Com o Speedball em grande, era muito fácil passar ao lado desta obra vinda de de França. Tive a sorte de não o fazer, como tinha visto o filme, rapidamente percebi as regras e lá me fui safando mais ou menos bem pelas ligas.
Cada equipa é composta por 5skaters e 1 substituto. Que me perdoem os mais sádicos, o jogo que gravei é na Minor League, onde ninguém é "injuriado", por isso, não vão ver substituições ou, o mais típico, 1 jogador sozinho a jogar contra os 5 oponentes ainda vivos...
Para marcar golos, é necessário perfazer uma volta completa ao ringue circular com a bola bem à vista para depois enfiá-la no cone da equipa adversária que se encontrava na parte exterior do ringue. Aqui vai:
Fantástico, não é? O feeling de dejá vu que o jogo transmite a quem viu o filme! So faltavam mesmo as motas, mas admito que era capaz de ser complicado de as fazer funcionar como parte da jogabilidade. Enfim, um de muitos jogos de desporto futuristas alternativos que vos espero vir dar a conhecer.
É possível por a malta KO. Mas só nas duas ligas acima da "Minor". Na "Elite" era o pão nosso de cada dia ter a minha equipa toda limpa pelo CPU bem antes dos 5 minutos acabarem... e apenas 1 susbtituto, era bem lixadinho.
Tadinho do Moonpie... a chamar nomes aos japoneses e depois pimba, 3 on 1 e "olá, vegetal".