As pessoas assumem que o meu nick vem apenas dos Cavaleiros do Zodiaco, um mito que tenho deixado perdurar ao longo destes muitos anos de Internet. No entanto, de facto, vem sim do meu jogo favorito da Capcom de CPS-1 sem ser o "Street Fighter II".
A Capcom em 1988 ofereceu ao mundo a primeira versão da sua arcade board proprietária, o CPS-1 (Capcom Play System), logo com um par de clássicos: "Forgotten Worlds" e a sequela do "Ghosts'n'Goblins", "Ghouls'n'Ghosts".
A placa permitia gráficos e sons incríveis, nunca antes vistos na altura (em casa tinhamos Spectrums, lembrem-se) e em 1989, "Strider" apresentou-se ao mundo e o mundo parou para ver, ouvir e aplaudir.
A primeira vez que vi o jogo foi na rubrica do Paulo Dimas no "Ponto por Ponto" (Raul Durão, R.I.P.), na sua conversão para o Commodore Amiga. Era simplesmente genial, a quantidade de frames de animação apenas para o salto, por exemplo, era maior do que o número total de frames de todos os movimentos dos personagens de um jogo típico daquele ano.
Comprei a versão do Spectrum, uma conversão bastante boa tendo em conta o downgrade necessário para tal proeza ser possível. Foi dos primeiros jogos que adquiri assim que comprei o Amiga, mais tarde tendo comprado a melhor conversão do jogo na sua versão Megadrive. Só muitos anos depois é que consegui jogar a versão CPS-1, ainda hoje, completamente imbatível na sua qualidade.
Não sei como explicar o "porquê" deste jogo ser tão bom. Seria da arma peculiar do Strider, a Cypher? Do facto dele conseguir subir ou descer qualquer superficie com agilidade nunca antes vista? Os enimigos enormes? As cutscenes faladas em diversas línguas? Até hoje não sei por o dedo em exactamente o que faz de "Strider" um grandioso jogo, mas com o passar dos anos e com cada vez menos brilhantismo nas nossas prateleiras, desisti de me perguntar tais coisas e simplesmente apreciar a arte do passado.
A continuar a trend da neve, aqui fica parte do segundo nível, "Siberia Wilderness", com a sempre inesquecível corrida montanha abaixo:
"Hum, it is Strider Hiryu. He will never leave EurAsia alive.", quote lendária!
Ah, o meu nick, já me esquecia. O nome do personagem completo é Strider Hiryu. Strider Hiryu. SHiryu. E esta, hem? (Fernando Pessa, R.I.P.)
É por isso que eu tou cá, pá. Essa vida só de PCs faz-te passar ao lado de muitas obras de arte nas consolas e Arcades. Ainda estou à espera que a RTS faça um jogo do estilo!
De Diablos WipeOut a 16 de Dezembro de 2007 às 18:17
Lolol!!! Então é daí que vem o teu nome lol!! E provavelmente, o "homenzinho" (sem sentido prejurativo) que fez o jogo até se chamava Shiryu e decidiu fazer um trocadilho com o nome lolol!!!
Já agora, Shiryu lembraste daquele programa que falaste que permitia converter os videos de maneira a poderem ser vistos na Wii? podias-me dizer como se chama?
Asseguro que ninguém na CAPCOM tem esse nome, o jogo é baseado num manga do mesm. A versão única da NES é que segue ainda mais fortemente a história do manga, um jogo a ter em conta para futuros "preteritus perfeitus"...