Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007

Preteritus Perfeitus - GO FAST!


   Como é que se supera a perfeição*?

   "GO FAST!". Esta é a mensagem subliminar que se pode "ler" nos neons logo na primeira pista, a já tradicional Mute City. Digo "ler" entre aspas, pois de facto, quando se corre a velocidades médias de 1500 km/h, apenas temos uma breve percepção das letras.

   Comprei este jogo assim que apareceu por cá, no ínicio de Novembro de 2003. Não tinha uma GameCube, essa só chegou a minha casa a 2 de Janeiro de 2004, mas comprei e ficou em casa do Norritt, sendo a sua GameCube roxa o intrumento para ver pela primeira vez esta obra de arte.

  Era um jogo muito especial. O casamento completamente utópico há uns anos atrás entre a Nintendo e a Sega, uma colaboração directa entre ambas as equipas AMV da Sega e EAD da Nintendo... uma "dream team" em pleno sentido da  expressão.

   Já andava em pulgas, depois de ter feito download de algumas trailers da GameOver e lido na EDGE de Outubro de 2003 "(...) F-Zero GX has it where it counts. The combination of blistering speed, responsive controls and rivals with genuine personality makes this one of the most addictive games of the year." Nada poderia ser mais verdadeiro.

  F-Zero GX é para mim a expressão mais pura de um Videojogo (com V maiúsculo), é incrível o quanto nos é oferecido neste pequeno DVD.

   Muito foi adicionado à velha fórmula dos F-Zeros anteriores. GX era mais em tudo, uma explosão de adrenalina, velocidade, música (a banda sonora conta com 85 faixas diferentes!), pistas de uma beleza incomparável a qualquer título da altura (mesmo hoje, ao lado das consolas da corrente geração, não ficam nada mal), 41 pilotos(cada um com o seu tema musical) e naves diferentes, sendo que 29 deles sempre ao mesmo tempo nas pistas conosco, disputando o mítico lugar.

   Repescada e expandida veio uma das melhores adições da expansão do F-Zero X  para o malogrado  DD64, a construção das nossas próprias naves. É possível escolher de diversas partes que vamos comprando ou desbloqueando ao longo do nosso progresso no jogo, divididas em três partes: cockpit, body e engine. Não existe uma máquina "perfeita", mas existem várias possibilidades interessantes que permitem a cada pessoa ter o seu próprio veículo que se adapte ao seu estilo de jogo. Brilhante!

   No entanto, há algo neste jogo que é preciso ter em conta: a dificuldade. Cito da crítica da GameOver "Conclusão, a Amusement Visions fez um excelente trabalho, dando um novo fôlego à saga F-Zero. Peca (...) por um nível de dificuldade que não se adapta ao comum dos mortais. ".

   Isto é que apanha a maior parte dos jogadores sem qualquer aviso, rapidamente levando À frustração e perda do desejo de continuar a jogar. O modo "Story" do jogo que acompanha as andanças do Cpt. Falcon, é muito possívelmente dos desafios  mais difíceis que já fui confrontado em toda a minha vida de gamer. Escusado será de dizer  que completar o referido modo, vos recompensava com umas peças extremamente deliciosas para contrução da nossas naves...

   F-Zero GX não é para os fracos do coração e de paciência. Penso que o mercado "casual" que se cada vez mais vai pronunciando nesta geração, se vissem este jogo, eram capazes de ir parar ao psiquiatra... "Mas doutor, eu consigo acabar todos os jogos da Nintendo, porque é que este faz de mim um imbecil inapto incapaz de manter a nave na pista!?". Quando forem começar a jogar a este jogo (por favor, se tiverem uma Wii, façam por jogar a este jogo!), metam logo o vosso ego de férias, porque tudo o que pensam que sabem sobre jogos de corrida vai ser testado a limites que nem voçês imaginariam possíveis.

   Bem, já que falei tanto na construção de naves, deixo-vos aqui um vídeo com as 4 meninas dos meus olhos: a minha garagem pessoal. Já agora, é bem possível que mesmo tendo o jogo, nunca tenham visto nem as peças que usei na construção, nem duas das quatro pistas. Press Play!



   Para mim, o único problema deste jogo é que me fez ficar extremamente exigente. Nenhum jogo de corridas me parece rápido o suficiente (embora o Excite Truck seja o que mais próximo existe de sequela espiritual). Enquanto escrevo este post,  só me apetece ir jogá-lo... nada a fazer, sou mesmo um animal de hábitos... acreditem, se a Wii não fosse compatível, a minha GameCube ainda estaria montada.

  Cá fico a pensar no meu pequeno mundo, e deixo o desafio à Nintendo: Como é que se supera a perfeição? Eles sempre me conseguiram surpreender com a evolução dos seus IPs... mas este, é-me mesmo muito, muito especial. Venha de lá o que vier em 2008, eu só peço uma coisa:

GO FAST!

   F-Zero GX Fun Fact #1: O jogo foi contruído numa versão melhorada e customizada do motor do Super Monkey Ball da GameCube, feito pela AMV.

   F-Zero GX Fun Fact #2: Foi o primeiro jogo a suportar o modo EDTV 16:9 480p na GameCube! Infelizmente, este modo foi retirado nas versões europeias, ficando então restricto às versões americanas e japonesas, onde na altura já existia uma percentagem razoavél de TVs que suportavam este modo, hoje o standard dos jogos na Wii. Enfim, na altura, o meu pai comprou uma Wega Engine da Sony... e mesmo em apenas 16:9 com ficha SCART, o jogo é simplesmente fabuloso.

   PS: A perfeição é subjectiva. A minha experiência de vida permitiu-me concluir que este jogo é com Super Mario Galaxy,10 em 10. Transcende a sua geração, é um clássico intemporal.


Shiryu      
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - Battlestar Operatica

The Mod Squad - Rome Total War: The New Shadow

    Para acabar o ano em grande, decidi criar uma nova coluna, de seu nome: "The Mod Squad".

   Na mesma, vou escrever sobre alguns dos MODs (versões alternativas de jogos originais, criadas por equipas amadoras) mais interessantes da actualidade.
   
     Com a ajuda da senhorita Claire Danes, claro está...



   Para começar, venho falar de uma campanha alternativa fenomenal para o Rome: Total War - Barbarian Invasion, conhecida apenas como: The New Shadow.

   Nesta aventura, podemos dar vida aos heróis da fantástica obra de J.R.R. Tolkien: "The Lord of the Rings", mas com um ligeiro (e fundamental) twist!

    Em vez de vivermos na tão famosa "Third Age" dos filmes, temos de sobreviver na "Fourth Age", ou seja, durante o reinado do lendário Elessar (a.k.a. Aragorn), na qual os inimigos já não são Orcs ou Uruk-Hai, mas sim humanos gananciosos de todos os reinos de Middle-Earth!

    Claro que não somos obrigados a ser "bonzinhos", até podemos muito bem ser a "Nova Sombra" de Middle-Earth. Para isso, basta jogarmos com o Kingdom of Adûnabâr ou o Empire of Harad (entre outros), e esmagar as forças de Rohan e do Reunited Kingdom. Resumindo, podemos escrever a nossa própria história!

   Pois, minha cara Claire, já esperava que ficasses completamente "marabilhada", mas não te preocupes, é tudo muito simples!

  Só precisas do jogo Rome Total War, mais a respectiva expansão: The Barbarian Invasion, actualizados pelo patch mais recente (1.6).

   Depois é só download os 240 MB do MOD aqui, e correr o installer! Ele até te faz um folder à parte...


   Se tivermos em conta o baixo preço do jogo, desde que saiu o Medieval 2: Total War, não há mesmo desculpa para não experimentares este MOD, aclamado pela crítica de todo o mundo, ao contrário de ti, que pronto...



   Olha-me esta, deve pensar que é a Cate Blanchett! Se calhar está com azia por não ter entrado nos filmes. Mas pronto, não seja por isso, toma lá vídeo...


    E mai' nada!

Hernandez  
Estadus Psicologicus:

Preteritus Perfeitus - Jonathan! Jonathan! Jonathan!



  Que me desculpem os mais novitos, mas como comprei recentemente (e note-se finalmente) a edição especial do Rollerball em DVD, não resisti e trago-vos hoje um jogo dos mais obscuros possível, que claro, em 1991 fazia as minhas delícias, apesar da concorrência forte por parte do Speedball.



   Jonathan E. era o nome do jogador (interpretado por Caan) com fenomenais dotes no único desporto existente num futurista 2018, Rollerball. E isto é tudo o que vão sacar de mim sobre o filme (não quero spoilar ninguém), obra prima de 1975 que peca apenas um pouco pelas cenas um pouco paradas entre os jogos, mas que de resto... é pura arte.

   Mas passemos ao jogo que é a mais directa homenagem ao filme: Killerball (1991, Microïds). Com o Speedball em grande, era muito fácil passar ao lado desta obra vinda de de França. Tive a sorte de não o fazer, como tinha visto o filme, rapidamente percebi as regras e lá me fui safando mais ou menos bem pelas ligas.

   Cada equipa é composta por 5 skaters e 1 substituto. Que me perdoem os mais sádicos, o jogo que gravei é na Minor League, onde ninguém é "injuriado", por isso, não vão ver substituições ou, o mais típico, 1 jogador sozinho a jogar contra os 5 oponentes ainda vivos...

   Para marcar golos, é necessário perfazer uma volta completa ao ringue circular com a bola bem à vista para depois enfiá-la no cone da equipa adversária que se encontrava na parte exterior do ringue. Aqui vai:



   Fantástico, não é? O feeling de dejá vu que o jogo transmite a quem viu o filme! So faltavam mesmo as motas, mas admito que era capaz de ser complicado  de as fazer funcionar como parte da jogabilidade. Enfim, um de muitos jogos de desporto futuristas alternativos que vos espero vir dar a conhecer.


Shiryu     
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - Passacaglia
Estadus Psicologicus:

Super Shiryu Land: 2007, Ano Videojogos?






   Mais uma semana, mais coisas que me preocupam e tiram o sono neste nosso mundinho videojogável. Mas se pensam que isto vai ser mais um típico olhar por 2007, talvez tenham uma surpresa... ou então não, eu é que tou a dizer isto para vocês lerem... a ver vamos.


   2007 foi de facto um ano fabuloso para a indústria dos videojogos. Um pouco por toda a Internet e imprensa especializada relembram os grandes jogos do ano, enquanto todos aplaudem o crescimento económico que chegou a indústria (pelo menos para alguns...).

   Já eu, estou preocupado. Muito preocupado. Sim, tenho uma Wii com uma coleção bastante respeitável de jogos. Sim, a DS é, de facto, uma portátil espetacular. O Metroid Prime 3 Corruption e o Super Mario Galaxy são dois dos melhores jogos que alguma vez joguei na vida. No entanto...



   ... é cada vez mais díficil de ignorar todo o tempo que passei a jogar Wii Virtual Console. Aliás, entre emuladores e as minhas consolas antigas,  não consigo contabilizar quanto tempo é que passei no dito "retrogaming" em relação à corrente geração (o "neogaming", portanto).

   Existem duas hipóteses:


   1) Eu estou velho. São os 30 anos a chegar aí à força toda. Como era jovem e impressionável, fiquei preso na geraçãp dos 16 bit (também conhecida como a geração de ouro os videojogos) pois tinha a idade certa para guardar na memória experiências que hoje são nostálgicas, e este meu comportamento é explicado pelo meu cérebro a enganar a percepção real dos jogos actuais. Assim sendo, não tem nada que se preocupar. Apenas eu é que estou a viver numa ilusão que os jogos do Commodore Amiga, Super Nintendo, Megadrive, Neo-Geo, CPS1 e CPS2 são melhores que os jogos actuais nas prateleiras.


   2) Eu estou certo. Alguma coisa se perdeu nestes saltos tecnológicos todos e todo este alarido pela alta definição e fotorealismo serve apenas para esconder o facto que hoje em dia, não há ideias novas, apenas se fazem sequelas de sequelas, obras de arte e inovações causam prejuízo, pensar diferente é estar errado. Neste caso... todos os milhões de dólares do mundo não vão conseguir suportar  o facto de que a criação de videojogos não está a evoluir ao mesmo passo da tecnologia.


   A ver vamos o que o futuro irá trazer. A título de exemplo,  eu amo o Ace Combat 6, é um jogo topo  de gama em termos de tecnologia. Não é uma revolução, apenas uma evolução tecnológica, pois o jogo (perfeito como é) é o mesmo dos titulos anteriores das consolas da Sony. Não me importo muito por esta evolução. Mas vamos a ver o Need For Speed Pro Street... epá, tenham vergonha, o Burnout original saiu há uns valentes anos e era melhor em todos os aspectos (que me perdoem os fãs de tuning...).

   Sempre houve mais lixo que qualidade nas prateleiras. É uma constante de há uma década para cá. O que mais me aflige é ver a criançada toda a comprar jogos nojentos, copletamente "brainwashed" pelos media e pelo que dita a moda, sendo-lhes cobrado 70 €uros em média por um jogo PS3/360.

   Custava-me muito dar 70 €uros por jogos da Super Nintendo, mas pagar isso na altura pelo Secret of Mana, valeu a pena? Valeu sim, pois ainda hoje estimo o jogo que tenho em cartucho. Acham que daqui a dez anos vou ter estimação pelo *inserir nome de título genérico da corrente geração aqui* que me custaria hoje 70 €uros? Se eu tivesse de apostar... a resposta é não.

   Despeço-me desejando umas boas entradas a todos, se me compreendem, agradeço. Se forem muito novinhos, é possível que pensm que sou maluco... também é uma possibilidade. Mas só eu sei o quão perto estou de virar as costas por completo à geração corrente de videojogos e "viver de nostalgia" que tanta alegria me trás, ainda hoje. E que me perdoem os "fanbois", mas quero deixar um bem-haja à Nintendo. São os únicos que, de facto, tentam inovar, e com eles, está a minha esperança...

   PS: Sabiam que o jogo que mais aguardo em 2008  é o Contra IV da DS?


Shiryu     
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - Precipice

Domingo, 30 de Dezembro de 2007

Preteritus Perfeitus - Guerras Coloniais



   Lá estou eu a cumprir promessas. Estreia hoje no ExGaD: Colony Wars da Psygnosis.



   Foi preciso esperar por 1997 até alguém ter finalmente conseguido realizar um dos meus sonhos: fazer um jogo de naves que fosse gráficamente suficientemente parecido com a série de culto  Babylon 5. Sim, o Wing Commander, o Elite, o X-Wing, o Tie Fighter e até mesmo o Starfox da SNES (Starwing na Europa) já tinham dado muitos passos correctos, mas era preciso usar muito a  nossa imaginação. Finalmente, havia tecnologia suficiente para ser feito este grande épico dos videojogos, que está hoje caído no esquecimento.

   A Psygnosis usou todo o seu engenho e o que tinha aprendido com mais de um ano de desenvolvimento na Playstation e desenhou um motor bastante ambicioso. Quase parecia Wipeout 2097 sem pista! Tudo se movimentava suavemente, por muitos lasers ou naves gigantescas que se passeavam no ecrã da TV. Um feito para a altura.

   Tim Wright estava também de volta, mas desta vez, nada de CoLD SToRaGe. A banda sonora de Colony Wars é digna de uma space opera, música clássica e épica que serviam de complemento perfeito para a acção que decorria no ecrã. Ficou mais do que provada, portanto a versatilidade de Tim Wright em compor dos mais diversos estilos musicais, pois estavamos perante algo muito diferente dos seus temas musicais do Lemmings no Amiga ou a electrónica de WipeOut.

   Para acabar em pleno, a história em si. Simplesmente divinal, na altura, o meu maior jogo, com 2 CDs (mas durou pouco esse reinado, pois logo a seguir comprei Final Fantasy VII com os seus 3 CDs) repletos de filmes em CGI narrados na 1ª pessoa pela nossa personagem (James Earl Jones, imaginem lá!), piloto da League of  Free Worlds, grupo constituido pelas colónias que sofriam opressão do Earth Empire. Somos imediatamente atirados para a acção no nosso sistema solar de Gallonigher. A nossa prestação nestas primeiras missões vai decidir o rumo da história. Sim, nada era fixo, existiam várias ramificações na história, que eram decididas pelo nosso sucesso ou derrota nas missões, sendo eventulamente conluida a campanha da guerra colonial num de cinco diferentes fins. Isto ofereceu imenso valor de rejogabilidade, eu só larguei o jogo depois de ver absolutamente tudo.

   Não vos chateio mais com as minhas palavras, carreguem no play e lembrem-se que isto era 1997, faz já uma década:



   Ainda hoje, não fica nada mal comparado com as ofertas correntes. Ainda sinto alguns dilemas morais, pois um dos fins permitia-nos destruir todos os warps do sistema solar e deixar a Terra condenada à fome, miséria e guerra civil. É o costume, existe uma linha muito ténue entre opressor e oprimido, após uma reviravolta na balança de poder. Algo que imitava perfeitamente o conflito Narm/Centauri do Babylon 5, note-se.

   Algo irónico também, é hoje termos a tecnologia para fazer realidade este tipo de jogo com gráficos completamente de sonho, e com a excepção do Project Silpheed para a 360 da Square-Enix, não pareve haver grande interesse por parte do mercado neste tipo de jogos. Nem mesmo as duas sequelas de Colony Wars na Playstation chegaram ao brilhantismo revolucionário do original. Foram preciso anos até este jogo ter sido batido, pelo veteranos da Anvil, com o seu brilhante Freelancer para PC. Mas isso, é post para outro dia...

Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Bear McCreary - All Along The Watchtower

Bonus Round: 2007, Parte Final!



   E pronto, o fim do Bonus Round dedicado ao ano de 2007, que caminha também ele para o seu fim a passos largos.
 
 
 
   Venha de lá esse 2008, para eu ver se volto ou não para a geração 16 bits de vez.

Fonte: GameTrailers

Shiryu     
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: The Warsaw Philharmonic - The Journey Home

Da mente extraordinária de Shiryu às 22:07
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Adeptus Musicalis - Richard Jopseph, Nation 12, Bitmap Bros



   Aqui fica um Adeptus Musicalis especial, um 3 em 1, se preferirem. Não só com 3 intros/temas musicias mas também com a combinaçãoperfeita de 3 entidades.

   Em primeiro lugar, dispensado qualquer necessidade de apresentação, The Bitmap Brothers, que consolidavam com estes três título o estatuto de top devs no Commodore Amiga.

   Em segundo, Richard Joseph, compositor pioneiro dos tempos do Commodore 64 que como muitos, deu o salto para o Amiga e pela primeira vez trabalhou em conseguir vozes humanas de actores profissionais em MegaLoMania da Sensible Software.



   Por fim, o terceiro elemento, o mítico, o lendário, o extremamente ilusivo grupo denominado Nation 12 (ou Nation XII, se preferirem). Há uns anitos atrás fiz um belo trabalho de investigação sobre tal lenda e fiquei finalmente elucidado. Os Nation 12 eram Jonh Foxx e Tim Semenon (fundador dos Bomb the Bass) e contam com apenas um único album lançado, "ElectroFear". Este album estava considerado perdido, mas um fã conseguio recuperá-lo e foi restaurado e resmasterizado por Serenpidity, estando hoje disponível no site oficial de Jonh Foxx.

   Sem mais, aqui vos deixo o resultado destes três elementos juntos*: Speedball 2: Brutal Deluxe, Gods: Into the Wonderful e The Chaos Engine:



   Este post é dedicado à memória de Richard Joseph:


Richard Joseph
1953-2007

   Joseph faleceu a 4 de Março do ano que finda, após ter entrado em coma durante uma sessão de quimioterapia, após ter sido diagnosticado cancro de pulmão. Espero que descanse em paz, com a sua passagem precoce "Into the Wonderful". Fiquei bastante triste, quando soube da notícia, cerca de um mês depois do sucedido. É por isso que deixo aqui a sua obra, para que as pessoas saibam quem foi Richard Joseph. Se precisavam de saber porque é que "perco" o meu tempo a fazer vídeos de coisas que o tempo teima em nos fazer esquecer, agora já sabem.

   Ando há anos a tentar arranjar tempo/jeito para fazer remixes destes temas. Mas que este meu lapso não vos deixe sem remixes espetaculares, passem aqui no site do Bluejooz onde podem fazer download do Brutal Dlx'06  e do Into the Wonderful '06.

   Até à vista, Into The Wonderful!

   PS: Aquela bonecada do Chaos Engine parece-me extremamente familiar...
   *PPS: O tema Brutal Deluxe foi composto por Richard Joseph e Simon Rogers. Não é Nation 12... mas é Bitmap e Joseph. Foi o que se arranjou!
 

Shiryu     
Adeptus Musicalis: BlueJooz - Gods In 2 the Wonderful '06
Estadus Psicologicus:

Sábado, 29 de Dezembro de 2007

Preteritus Perfeitus - F-Zero White Lands



   Já me sentia mal por não vos ter falado do F-Zero antes do WipeOut. Corrijo hoje esse lapso.


   Este foi o jogo que me fez comprar uma Super Nintendo. As imagens que via paradas nas revistas Hobby Consolas espanhola e Super Power francesa intrigavam-me. O jogo foi o primeiro título a ser lançado no Japão ao lado do Super Mario World em 1990. Para mim, na realidade Commodore Amiga, os jogos de corridas eram todos feitos à base de sprite scaling (Lotus, Jaguar, etc) por isso, a proposta do Mode 7 era completamente irresistível, fazer de uma superfície 2D passar a ser 3D.

   A Nintendo poderia perfeitamente ter feito um "tech demo", mas em vez disso, e como sempre o faz, desenha jogos em torno da sua tecnologia. Assim surgiu o F-Zero, a génese de um sub-género de videojogos, as corridas futuristas com naves antigravitacionais.

   Foram precisos dois anos para a Super Nintendo chegar à Europa. Num mundo onde a Internet era apenas para alguns e o YouTube mera ficção cinetífica, eu vi o F-Zero em movimento somente no dia que  trouxe para casa a minha SNES. E esse dia mudou tudo. Velocidade? Sim, sim, temos disso!

   18 anos depois e o jogo original continua a representar a forma mais pura de corridas deste género. Incrível como foi possível colocar 15 pistas diferentes num cartucho de 4 megabits (512 kbytes).

   A Megadrive nunca conseguiu ter um título que fizesse frente ao F-Zero. Eu fiz a minha escolha baseado no que li num único exemplar da revista americana GamePro, onde dedicaram várias páginas aos jogos e especificações técnicas da Super Nintendo. Se não tivesse comprado essa revista, teria saltado do Amiga para a Megadrive e nunca teria jogado F-Zero. Mesmo sofrendo do síndrome "Nintendo é para putos" e o sempre desagradável gozo dos meus colegas no Secundário (claro, toda a gente tinha Megadrive, excepto um reduzido número de pessoas que... como heide dizer, neste meu belo país Sony Playstation sem ofender ninguém... "que tiveram a coragem de pensar diferente" ? Isto não ofende ninguém, pois não? ok, siga...), olhando para trás... não só não mudaria nada, como me sinto com sorte por ter conseguido "viver" os grandes jogos como o F-Zero feitos na melhor consola de todos os tempos, a Super Nintendo, apesar de ter nascido em Portugal.

   Aqui fica White Land I e White Land II, seguindo a temática da neve e gelo aqui no ExGaD versão natalícia:



   Facto curioso (ou não) o F-Zero foi o meu primeiro jogo de SNES. Comprei a Nintendo  64 quando saiu o F-Zero X. Comprei o GBA com o F-Zero Maximum Velocity. Comprei a GameCube quando saiu o F-Zero GX (ui...este fica para daqui a uns dias). O primeiro jogo a ser jogada na minha Wii foi o F-Zero que comprei na Virtual Console (para grande diversão dos meus pais, que ainda se lembravam dele). Portanto, aqui fica o pensamento final: Onde está o F-Zero da DS e da Wii, senhores da Nintendo? E olhem que eu ainda não me esqueci que também nos devem uns quantos Pilotwings...


Shiryu     
Adeptus Musicalis: Ace Combat 4 Shattered Skies - Megalith-Agnus Dei
Estadus Psicologicus:

Da mente extraordinária de Shiryu às 23:14
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Street Fighter IV... em Movimento!



   Epá... carreguem no Play mas é!



   Agradecimentos ao prom pela dica.

Shiryu     
Adeptus Musicalis: Masada - Absence of Mind
Estadus Psicologicus:

Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2007

ExGaD Hands On: Les Paul + Guitar Hero III Wii



   Pois fiquem a saber que é esta encarnação da Wii o meu primeiro jogo do Guitar Hero. O 1 passou-me completamente ao lado, pois já só jogava GameCube, o 2 ainda cheguei a jogar um pouco em casa do Hernandez. O 3 veio parar debaixo da minha árvore de Natal. Altura de ver se tenho jeitinho para a coisa...



   Graças à incapacidade da Harmonix colocar o Rock Band (jogo superior ao velhinho Guitar Hero, como se sabe), a Activision ficou com este Natal por sua conta, sendo que o Guitar Hero III: Legends of Rock não tem qualquer espécie de concorrência na consola mais vendida este ano das três consolas caseiras da corrente geração, a Wii. Convenhamos, uma guitarra apenas é menos plástico que é necessário para produzir um pacote completo do Rock Band. Se já há problemas em ter Rock Bands em número suficiente para a 360, imaginem para a Wii...

   Comecemos exactamente pelo plástico: o controlador Les Paul. É muito, muito bom. A versão da Wii funciona com o Wiimote lá dentro, possibilitanto assim serem ouvidos sons de notas falahdas directamente da guitarra e não da TV como nas outras versões. Existe um "bug", no entanto. Têm de iniciar o jogo ->SEMPRE<- com ele já ligado à guitarra, senão, a Whammy Bar, não funciona. Apanhei um susto até ter descoberto isto, pensei que tinha a Whammy Bar avariada, mas uma busca rápida na net revelou ser um problema recorrente e de fácil solução. Tirando este pequeno incoveniente, é plástico do bom e feito à medida.

   Quanto ao jogo, é Guitar Hero, sem mais nem menos. É uma pena continuarmos sem poder criar os nossos próprios avatares, algo que espero corrigido no IV e que o Rock Band já faz. Mas o grande salto qualitativo está nas mais de 70 faixas de múica que vem já de origem com o jogo, das quais destaco:

"School's Out" – Alice Cooper
"Bulls on Parade" – Rage Against the Machine
"The Seeker" – The Who
"Paint It, Black" – The Rolling Stones
"Paranoid" – Black Sabbath
"Even Flow" – Pearl Jam
"Welcome to the Jungle" – Guns N' Roses
"Knights of Cydonia" – Muse
"One" – Metallica

   Podia continuar com muitos mais, mas penso que já deu para perceber que não deve ter sido nada baratinho licenciar a banda sonora desta edição do Guitar Hero. Deixo-vos com um vídeo de moi a tocar (em easy, claro... não tive tempo nenhum para jogar a isto, ainda) exactamente dos Pedras Rolantes, uma música que sempre gostei muito, pois ouvia pela primeira vez numa série de TV sobre o guerra do Vietnam, e logo uns dias depois, já a tocava de ouvido no piano...


   A decisão final é vossa. É caro, o preço de dois jogos, mas se gostam de rock e tiverem uma Wii, asseguro que é dinheiro bem empregue. Agora quero é ver quando é que vão surgir à venda as guitarras individuais, porque o meu pai já anda a olhar para a Les Paul com demasiado interesse...

Distribuição Nacional: 4Play
Classificação Etária: +12 Anos
PVP: €89.95

   PS: Tó colantes extordinarius!


Shiryu     
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: The Rolling Stones - Paint It Black

Wii: Tales of Symphonia: Knights of Ratatosk Trailer



   Fiquei um pouco triste, quando me apercebi pelas fotografias que o novo Tales of Symphonia para a Wii tinha perdido o cell shading. No entanto, longe de mim ignorar o meu jogo favorito de GameCube só por isso. Hoje vi o trailer:



   Estou maravilhado! Ver versões poligonais de personagems cuja "vida" acompanhei ao longo de 66 horas na GameCube afinal não me assustou assim tanto. Pode einda levar muito tempo até o vermos na Europa, mas pronto, "all good things come to those who wait". E claro, Ratatosk é um nome muito parvo.


Shiryu     
Adeptus Musicalis: Masada - Near The Baltic Sea
Estadus Psicologicus:

ExGaD Wii VC Report - 28/12/2007



   Olha, a prenda de Natal afinal ficou-se por terça-feira, pois não foi relançado mais nenhum jogo esta semana.

SNES - Donkey Kong Country 3 - 800 Wii Points



   Fica assim completa a trilogia DKC na Wii VC. Este capítulo final já veio tarde na vida da SNES, a maior parte do pessoal já tinha uma PSX em casa quando ele foi lançado na Europa. Especialmente bom é o facto de terem sido adicionadas subquests que nso fazem explorar melhor o mundo, não sendo o progresso apenas linear de nível a nível como nos outros dois títulos. A única coisa que me chateia, é, como no DKC2, terem retirado o Donkey Kong de personagem jogável... que raios, o jogo tem o nome dele! É como se fossem jogar "Super Mario Galaxy" e depois só terem o Luigi como personagem controlável....



   Decisão óbvia, felizmente que o jogo tem calibre para receber tal prémio:


28/12/2007 - Donkey Kong Country 3

   Facto aleatório Chuck Norris: Chuck Norris jogava Donkey Kong nas Arcades. Foi o primeiro ser humano a chegar ao fim do jogo, com a pontuação de  1.543.560 pontos. Esta pontuação foi contestada por Billy Mitchell,  pois aparentemente Chuck fazia roundhouse kicks nos barris, nas chamas, no Donkey Kong e sim, até na miuda que deveria salvar, explicando assim tal score. Chuck foi assim desclassificado do Twin Galaxies,  mas enfiou um roundhouse kick no Billy Mitchell, que até hoje esconde as marcas de tal acto com o seu grandioso cabelo.

Fonte: A minha Wii

Shiryu      
Estadus Psicologicus:
Adeptus Musicalis: Masada - I am Overhead

Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2007

Adeptus Musicalis - Turrican 3 Title Theme



   Turrican vira anime! Bom, foi isso que pensei quando vi pela primeira vez a intro do Turrican 3 no Commodore Amiga.

   Mais uma vez somos presenteados com uma banda sonora do Chris Hüelsbeck. A sua qualidade é, mais uma vez, impressionante. As músicas deste terceiro capítulo são bastante influenciadas pela sua OST do Super Turrican da SNES (um dos poucos jogos em Dolby Surround para a consola 16 bit da Nintendo, note-se).
 


   Rapariga anime aos berros! É tudo o que preciso de saber para justificar pela 3ª vez a chacina dos maus da fita que se seguirá até ao fim do jogo.

   Um curiosidade, Turrican 3 nasceu como Mega Turrican para a Sega Megadrive. Devido a atrasos de produção na distribuidora DataEast, a Factor 5 conseguiu durante esse tempo reconverter e lançar o jogo no Commodore Amiga. Assim sendo, embora o jogo tivesse sido começado e concluído de origem na Megadrive, chegou primeiro ao público na sua versão Commodore Amiga. Bons tempos...

*Update*

   Aqui fica o intro do Mega Turrican na Sega Megadrive, para poderem comparar a música. É um excelente exemplo das diferenças entre compor música "sample based" e "midi based". Ambos tem os seus pontos positivos e negativos, mas isso da um blog por si só, por isso, poupo-vos aos detalhes técnicos... por hoje...




Shiryu     
Adeptus Musicalis: Chris Hüelsbeck - Turrican 3 Title Theme
Estadus Psicologicus:

SNES Secret of Mana Hardcore!



   Proponho-vos hoje algo diferente:
 
Get the Patch - hard-som.de

   Isso mesmo, um patch de modificação para o Secret of Mana da Super Nintendo. No caso, este pequeno patch faz o jogo muito mais difícil:

- The Game runs in NTSC-Mode. It's 20% faster than the PAL-Version (only interesting for PAL-Users)
- Changed Status from enemies and bosses (Lv, HP/MP, Strength, Agility, Defense, Magic Defense, Magic Lv, Treasure)
- Changed Status from characters at higher levels (Status, needed EXP)
- Changed Defense from Equipment
- More treasure traps included
- Spear changed to cursed Spear
- Increased costs for Weapon Upgrades
- Increased costs for Items
- Almost every spell has different MP costs
- Ruby Armet can to be found as regular item.

   Julgam-se Hardcore? Então quero ver quanto depressa fogem, quando transformarem  um Rabite em Master Ninja com a Cursed Spear (que "morpha" os enimigos aleatoriamente) enquanto vocês são apenas nível 8... e isto é tudo o que preciso como desculpa para revisitar este pequeno mundinho maravilho que coube em 16 mbits de um cartucho SNES.

Fonte: SoM Hard Mode

Shiryu     
Adeptus Musicalis: Giuseppe Ottaviani - White Lady
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Da mente extraordinária de Shiryu às 14:45
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Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007

Feliz Natal da Nintendo! Microsoft festiva!



   Os simpáticos senhores da Nintendo Europa "presentearam-nos" na Wii com mais um lançamento surpresa na Wii VC:



   Fica assim completa mesmo no fim de 2007 a trilogia Donkey Kong Country na VC. Tenho a sorte de ter os três jogos mesmo em cartucho, mas não resisto, lá vão mais 800 Wii points à vida... mas que raio de prenda é esta que temos de pagar na mesma!?

   Já a Microsoft, não querendo ficar atrás, também preparou uma nova surpresa para os possuídores de 360:



   Caramba! Faz concorrência às minhas luzinhas de Natal, e acreditem, não foram compradas nas lojas dos 300... Merry Xmas!

Fonte: A minha Wii

Shiryu     
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